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quarta-feira, 31 de outubro de 2007

As brúxaras somos nozes.

A bruxa nasceu no imaginário de vários povos, ela ao mesmo tempo folk e folclore. Contato com a natureza, com os ciclos, com o fogo primordial da casa. Domínio sobre seu caldeirão, suas ervas e seu corpo. Aí a bruxa foi perseguida e queimada em fogueiras enormes, enforcada, afogada. Fez pontas em histórias infantis comendo criancinhas e aprisionando donzelas. Useira e vezeira em transformar príncipes em sapos também, embora alguns dispensem a mágica. Fez papel principal em filme com a Dorothy ou dando pro Jack Nicholson. Se muitos acidentes acontecem, dizem que ela está solta. Feiúra e chatice também a trazem à lembrança. Mas apesar da cara de má, ela pode ter seus encantos, como a Samantha. Nesta época do ano, em uma cruza entre Carnaval e Cosme-e-Damião, crianças se fantasiam e pedem doces. Em seu nome se fazem festas de terror onde as adolescentes se vestem de vagabundas e as já nem tão adolescentes tentam ser classudas como a Audrey Hepburn.  E às vezes, no meio disso tudo, ela é invocada para dar uma ajudinha à intuição que nem sempre acerta.

Um comentário:

Anônimo disse...

eita, eita! li de sp só agora. ainda por aqui? beijo! weno