Maffalda mudou de casa! Redirecionando...

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terça-feira, 25 de junho de 2002

Não sei se minha frase é original, mas aí vai:
A felicidade é REDONDA!

sábado, 22 de junho de 2002

Desmontar uma casa de 200 anos, montá-la num museu. Tinha lido sobre isso num artigo do Pedro Dória há um tempo, e hoje fui ver a exposição.
O que mais me impressionou foi um texto explicativo sobre a família que viveu na casa nos anos da II Guerra. Dizia que a dona da casa, Mary Scott, participava do esforço de guerra plantando vegetais, estocando gordura e guardando o metal das latas de comida para mandar para o front. E depois frisava que "naquela época, o governo deixava claro aos cidadãos que um lar simples era um lar patriótico, e que as decisões de uma família afetavam toda uma nação".
Parece que esse tipo de pensamento não sobreviveu nem ao tempo nem à transição de escala, e se a minha família resolver comprar uma SUV que gaste bastante combustível e emita bastante e o vizinho reclamar, o problema é do vizinho que provavelmente está só com inveja da minha riqueza.

Fui a Washington D.C. e me lembrei dela
.

quinta-feira, 20 de junho de 2002

Caso você esteja se perguntando, o livro da Clarice Lispector termina na página 182 e sim, eu cheguei lá.

- Um dia será o mundo com sua impersonalidade soberba versus a minha extrema individualidade de pessoa mas seremos um só.

Clarice Lispector, em "Uma aprendizagem, ou O Livro dos prazeres", 18.ed., p. 85.

Três raios de sol no meu cabelo e eu fico apaixonada de novo. Agora feito plantas, os cabelos, grandes e lisos como há muito tempo. E marca de biquíni. Marca de biquíni é essencial.
Começa o verão, de verdade desta vez. E eu não nego. Nêga.

segunda-feira, 17 de junho de 2002

     Mais uma vez, nas suas hesitações confusas, o que a tranqüilizou foi o que tantas vezes lhe servia de sereno apoio: é que tudo o que existia, existia com uma precisão absoluta e no fundo o que ela terminasse por fazer ou não fazer não escaparia dessa precisão; aquilo que fosse do tamanho da cabeça de um alfinete, não transbordava nenhuma fração de milímetro além do tamanho de uma cabeça de alfinete: tudo o que existia era de uma grande perfeição. Só que a maioria do que existia com tal perfeição era, tecnicamente, invisível: a verdade, clara e exata em si própria, já vinha vaga e quase insensível à mulher.
     Bem, suspirou ela, se não vinha clara, pelo menos sabia que havia um sentido secreto das coisas da vida. De tal modo sabia que às vezes, embora confusa, terminava pressentindo a perfeição ―
     de novo esses pensamentos, que de algum modo usava como lembrete (de que, por causa de perfeição que existia, ela terminaria acertando) ― mais uma vez o lembrete agiu nela e com seus olhos ainda escuros agora pelo pensamento perturbado, decidiu que veria Ulisses pelo menos mais esta vez.

Clarice Lispector, em "Uma aprendizagem, ou O Livro dos prazeres", 18.ed., p. 25.

sexta-feira, 14 de junho de 2002

Não que eu tenha lido tudo, claro, mas as partes que eu li eram engraçadas.

quinta-feira, 13 de junho de 2002

De las aguas mansas líbrame Dios.

terça-feira, 11 de junho de 2002

Fortune cookie:

The best profit of future is the past.

segunda-feira, 10 de junho de 2002

Aprendendo português.

Assistindo ao jogo Itália x Croácia:
- Como vocês chamam essa jogada? Capacete? Globinho?
- Ou é chapéu ou é balão, Gastón...

Aliás, chapéu e balão são a mesma coisa...

Ontem fomos buscar a Alicia no aeroporto. Antes do vôo dela, chegou um do Brasil. Tinha umas 5 ou 6 pessoas com camisa da seleção. Uma delas tinha uma cara conhecidíssima. Eu disse pro Gastón que era um sujeito famoso, mas eu não conseguia lembrar quem era. Fiquei me esforçando pra lembrar, e o Gastón perguntou: "Não é o Popó?"
Era.
Precisa um argentino pra me ajudar com essas coisas.

sexta-feira, 7 de junho de 2002

Tenho horror de brasileiro que vem pra cá e fica perseguindo feijoada e pagode, sem se conformar com as diferenças culturais (tô com preguiça de explicar), mas hoje às 10 da manhã eu dava meu reino por um pão de queijo!!

O Cris Dias postou a foto de umas meninas da Argentina, eu posto outras mais bonitas.

Como dizem em Angola:
Peguei uma deceção...
A Argentina está jogando há 35 minutos no segundo tempo, já levou um gol dos ingleses e ainda não acordou. A Inglaterra está jogando rápido como Deus manda, e a Argentina com um ataquezinho vagabundo, desorganizado e lerdo. Tem onze jogadores defendendo o gol quando a Argentina ataca e ainda assim conseguem contra-atacar na maior velocidade. Eu mereço, né, ¿quem mandou torcer?, agora sofro dobrado!

quinta-feira, 6 de junho de 2002



Find your emotion!

Acho que vou virar cheerleader, então.

quarta-feira, 5 de junho de 2002

Parece que a Maffalda resolveu trocar de roupa no mesmo dia que a Mothern!
Mas peralá que eu ainda não terminei...

terça-feira, 4 de junho de 2002

Finalmente!!!

TermMajorEducational ObjectiveApplication StatusReceived DateDecision Date
Fall, 2002ENCEMaster of ScienceRecommended for admission on 06/0302/1106/03

O Dudu postou a frase que a minha prima tinha me dito:

"Casar com a pessoa errada é como pegar um carrinho com defeito no supermercado. Você empurra de um lado, empurra de outro, mas às vezes não tem jeito: tem que trocar."

Meu carrinho vai bem, obrigada.

Ok, então nós podemos falar mal dos americanos, porque eles são capitalistas nojentos, ignorantes, neuróticos e patéticos, certo? E todos eles votaram no Bush, claro. E apóiam incondicionalmente o seu presidente.
Vamos também falar mal, mas bastante mal, ofensivamente mal, dos argentinos. Nenhuma ofensa é forte o bastante para eles, que são metidos, arrogantes, violentos no futebol e nossos eternos rivais. Certo?
Pra mim tá errado. Não sei por quê. Tenho a impressão - vai ver que eu é que estou errada - de que isso é ódio. É generalizar. É ser ignorante, no sentido mais abrangente da palavra: ignorar as exceções, por exemplo. Se quisermos, sempre teremos uma desculpa pra falar mal dos outros países. Mas isso é sentar no rabo e achar que o Brasil é o melhor de tudo, ou não: podemos também falar mal dos outros e falar mal de nós mesmos, destilando até a última gota de veneno e amargura. Sem dispensar, claro, aquela dualidade maravilhosa, que nos permite falar mal de umas coisas e exaltar outras desbundadamente, como se as qualidades e os defeitos de uma pessoa, de uma família, de um país ou o que quer que seja não estivessem costurados todos juntos num embolado só.

Eu é que tô cismada, deixem pra lá.

segunda-feira, 3 de junho de 2002

Eu, até setembro.

Adivinha quem saiu na coluna do Gravatá??? Adivinhou...
Só achei que nota 10 é meio pouco.

Lembrei aquela vez que minha mãe foi me ver em Campinas. Eu disse: "Mõe, tô apaixonada!". Depois que falei, achei que não tinha que ter falado. Eu estava comprando uma briga gigante com o meu pai naquela época, minha mãe como sempre no meio, de pára-raios, por quê ela quereria saber se eu estava apaixonada? Mas ela respondeu "Que bom, minha filha!". "Como assim, 'que bom'???"
E a resposta dela:
- A vida é muito difícil pra gente não estar apaixonada. Estando, ajuda.
Minha mãe é o máximo.