Maffalda mudou de casa! Redirecionando...

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segunda-feira, 23 de dezembro de 2002

No need to waste any time on annoying telemarketing calls with the Zenith ZEP100 EZ Hang-Up. The ZEP100 easily connects to most phones via a standard phone jack. The device plays a prerecorded message twice, then disconnects the line. Just pick up, determine you want the call cut off, then press the button. It also works with caller ID service from your local phone company to automatically cut off calls you wish to block.

Você aperta um botão e o seu aparelhinho diz pro telemarqueteiro que você quer seu número retirado da lista. Quero ver o sujeito dizendo pra gravação "mas tem certeza, senhóóóra?"...

Gostei deste review:
I used to be a productive member of society. But recently, I purchased the ZEP100, and now I find myself sitting by the phone day and night, just waiting for a telemarketer to call so I can press that magic button. I haven't showered, gone to the office, or brushed my teeth in weeks. My only fear is this device may work TOO well, and eventually I will not get any more calls. I hope I will still have a job.

Mega hiper post, em itens, que eu estou sem paciência de ser muito literária:

- Escapei de um dos exames e fiquei com um A. A má notícia é que essa nota não entra no cálculo da minha nota final (GPA ou CR, como preferirem). Mas que foi bom, foi, não ter que ir fazer prova num sábado às 8 da manhã.
- Fui mais ou menos (acho) nos outros exames. Suficiente pra terminar o semestre.
- Meu aniversário foi dia 18, obrigada pra todo mundo que escreveu, mandou cartão, telefonou e lembrou (mesmo atrasado, viu?). Chamei as pessoas que conheço daqui pra jantar num restaurante italiano. Foram 16 pessoas. Isso é mais quorum do que muito aniversário meu. A diferença é que em terras tropicais todo mundo já está viajando no dia 18, enquanto nestas bandas eu me aproveitei dos reféns dos exames. Garota eshperrrta, 26 anos de praia.
- Agora vou ter que trabalhar pra chuchu, no laboratório.
- Perdi um documento e vou demorar mais ainda pra ganhar dinheiro.
- Nossa árvore de Natal é o tripé da câmera cheio de luzinhas, ficou linda!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2002

Hospital do Fundão pede doações de sangue
O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), está solicitando doadores de sangue para atender a sua demanda diária de transfusões. A situação no hospital é de carência muito grande de sangue e quem quiser ajudar pode comparecer até o Serviço de Hemoretapia da unidade, na Rua Brigadeiro Trompowsky, na Ilha do Fundão. Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone 2562-2305.
Para doar sangue, as pessoas devem ter entre 18 e 60 anos e pesarem mais de 50kg. Portadores de diabetes e hepatite não podem fazer a doação. A necessidade diária do Hospital Universitário é de 60 a 80 doadores, mas a média vem sendo de apenas 30. Hoje, apenas sete pessoas compareceram ao Serviço de Hemoterapia até o momento.


Hoje é dia da minha Madrinha. Já vou ter que começar rezando.

terça-feira, 10 de dezembro de 2002

Promessa (esperando pra ser quebrada).

Não blogo mais até terminar as provas. Vejo vocês daqui a duas semanas...

Gastón chegou!

Vi hoje as notas de 2 e de 20 reais pela primeira vez.

Alguém aí me faz um favor? Vejam se o Pelé (de Ipanema) aparece no livro Anônimos Famosos!
Se não aparece, é marmelada!

Atualizando: agora com foto e link! Tem coisas que só o Pelé faz por você...

domingo, 8 de dezembro de 2002



PS: Depois que coloquei a foto percebi que o Kiel aparece nela. O que seria da Cantina da Física sem o Kiel e sua calça vermelha???


E escrevi uma carta com meus desejos para cada um de vocês, presentes da vida que eu recebi. E fiz de cada uma um pequeno pássaro de papel, pra colocar em minha árvore.
Stella é realmente uma jóia rara. Para ler o texto completo, veja o post da Meg.
Amor, sucesso, amizade e alegria pra você também, querida.


Adesivo anticoncepcional
No mínimo, curioso. Meus amigos daqui o apelidaram "the patch for those who don't want to quit".

Pictionary
Checker flag, bunker bed, scramble, baby fat, escalator, bald, slingshot, pope, puppy, cow, windmill, beside, identical twins, chain letter, torch, pound, north pole, matinee, dirty dancing, thick, small, mcdonalds, salad...

Vai parecer mentira...
...mas eu conto assim mesmo. Fernando (o "Volta") me deu hoje o primeiro sinal de vida desde maio. (Não estou incriminando ninguém, eu também não escrevi pra ele antes.)
Aí eu vou à casa de uns amigos argentinos e a única pessoa lá que eu não conhecia antes é o Julian. Julian e Volta são univitelinos. Sem brincadeira.
Juro que não é forçação de barra. Juro!

sábado, 7 de dezembro de 2002

Beta começou com a história de cartinhas pros amigos, Rafael me perguntou quem era a Patrícia. Aí vai:

A Patrícia.
   Patrícia é INEX - ela não existe. Era assim que falávamos de pessoas bacanas. Ela é a mais de todas.
   Começamos com 12 anos. Não sei por que me tiraram da 6a. C, deve ter sido porque ninguém me dava a menor bola e ainda riam de mim me chamando de Rapunzel Arrependida. Mudaram-me pra 6a. A. Não lembro como foi nossa primeira conversa, mas deve ter sido algo como "Ih, garota beshta, onde já se viu falar 'pórita'? Fala porrrta, feito gente decente!". Serei eternamente grata, mas o "sh" de carioca não falo até hoje. Ela é assim: vai falando. Nunca a vi mudar uma vírgula de sua personalidade pra agradar a quem quer que seja, nem mesmo as famosas patotas que se costumam formar entre meninas dessa idade. Era a única que dizia boas verdades sobre a nossa colega socialite. Ironicamente, ela foi a primeira da turma a beijar na boca. O menino mais cool da classe. E como ela é ela, não contou pra ninguém.
   Não babava pelos meninos do terceiro ano, como todas as outras. Exceto, talvez, quando o João Pedro estava no terceiro ano. Jura de pé junto até hoje que aquela menina que virou atriz de cinema a) tinha o cabelo ruim e b) deu em cima do namorado dela, o que eu duvideodó mas não discuto pra não perder a amiga.
   Fala do presente como se fosse um passado remoto e do passado distante como se fosse ontem. Ouvia todas as minhas abobrinhas e não contava quase nada, porque era tímida. Uma vez apareceu na minha casa e passou a tarde inteira comigo, só chorou quando estava quase indo embora. Tinha terminado com o namorado - já não me lembro qual, mas com certeza já durava mais de um ano - e não quis estragar meu dia, disse.
   Inteligente, engraçada e boa desenhista, nunca precisou estudar muito pra passar. Ficava fazendo graça e desenhando. Trocávamos uns 20 bilhetes por dia: desenhos, fofocas, deboches sobre os professores, programações para o dia seguinte, batalha naval, forca, toda uma documentação que, houvesse sobrevivido ao tempo, seria inestimável. Falávamos muito. Bruno tentava ser nosso cúmplice, os professores lhe chamavam a atenção imediatamente, um menino tão bom.
   Matava aula pra ler gibi no playground do prédio, nunca sabia as datas das provas, fazia trabalhos meia-boca, avacalhava os teatrinhos da aula da Dona Regina, avacalhava a coreografia da SUarte e parecia andar com a certeza de que aqueles seus anos não seriam desperdiçados com dramatizações sobre a lenda da mandioca ou uma pagação de mico anual no Campão.
   Os bilhetes também eram sobre os namorados, namoradinhos e paqueras, presentes (os dela) e futuros (os meus). Juntas formamos um verdadeiro exército de paixõezinhas consumadas ou frustradas, ou ambas as coisas. Eu fui a vela convicta de três anos inteiros e dois namorados, acho, e ela foi a confidente de inúmeras paquerinhas. Nunca me levou a sério - que isso não é dela -, irritando-me às vezes mas ensinando-me o imprescindível humor de nós mesmos. Mas me apoiava sempre, à sua maneira, contando-me que um dos meus amigos tinha ciúmes de mim (eu nunca teria percebido), ouvindo as lamentações do Mineiro pra me contar depois e imitando a Dona Regina aos gritos no corredor: "A Helô tem namoraaaaadoooo!", frase célebre seguida da exclamação dupla do nome do menino. Sei que não parece dizendo assim, mas me apoiava. E estava sempre a postos, ao contrário de outras pessoas que se diziam minhas amigas.
   Claro que tem defeitos. Fala mais que a boca, é enrolada e nunca me leva a sério. Qualidades são tantas que não sei se este texto termina.
   Sempre criticou a minha casa. "Muita tranqueira", dizia a dona das 200 revistinhas Disney, coleção completa da Inspetora de de Conan Doyle, material de desenho pintura e artesanato, e o boneco do Snoopy. Isso sem contar a coleção de discos da irmã mais velha, pop anos 80.
   Tem uma tia inacreditável que apareceu no livro sobre bossa nova do Rui Castro, uma mãe que é um amor e trabalha pra chuchu, um primo bem gatinho, e um apartamento com uma vista bárbara mas aonde é um sacrifício ir a pé. Agora tem também um sobrinho.
   Ganhou um cachorro de presente logo que nos conhecemos. O primeiro Sherlock do Parque Guinle. Você vai lá agora e deve ter uns 10 cocker spaniels chamados Sherlock. É porque até o cachorro é simpático (puxou a madrinha). A mãe dela nunca limpou uma sujeirinha dele (fora quando solicitada formalmente), pois condição para tê-lo era responsabilidade completa. Fora ter que ficar sem banho em época de prova, ele nunca reclamou.
   Quando eu deixei de ser Caxias, como ela me chamava, e quis fugir de casa pela primeira e única vez, foi ela quem me levou, pra horror do meu pai. Apoio incondicional.
   Ela está sempre presente. Não nos falamos com tanta freqüência, mas eu simplesmente sei que ela está lá pra mim, e que eu estou aqui por ela. O resto é o resto.

Site do Paulo Rowlands, com várias partituras pra coral.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2002

Frio
( Leo Jaime )

Era um andar num tempo frio
Sentindo os músculos bem quentes
Era entregar-se a um destino
E não falar com muita gente
Ouvindo o som que faz o frio
Em suas cores diferentes

Era um andar no tempo frio
No grito, um coração doente
Era encontrar no aço um brilho
E no olhar um brilho ausente
E era um despertar sozinho
E com nenhuma diferente

E era um caminhar não indo
Como um passado, sem presente
E era como estar caindo
O corpo frio, o sangue quente
Silêncio e chuva no meu rosto
E o caminho pela frente

Como as risadas dos mendigos
E as estrelas decadentes

quinta-feira, 5 de dezembro de 2002

Neeeeeve!!!
Não teve aula hoje, e eu estou pensando com muuuuito carinho se eu vou até a universidade buscar uns livros ou não.
-2 graus, sensação térmica -7.
Acho que não.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

Mais Buenos Aires, da coluna de Janaína Figueiredo:

DE DAR ÁGUA NA BOCA
No Nuts, uma política da gastronomia de alto nível
Como cabe a uma das principais capitais da América Latina, Buenos Aires oferece a seus visitantes restaurantes de excelente categoria. Além de suas tradicionais churrascarias, na capital argentina também é possível deliciar-se com um menu à altura dos melhores cozinheiros do mundo. No bairro de Belgrano, uma das regiões residenciais mais bonitas da cidade, o restaurante Nuts, freqüentado por embaixadores e políticos locais, merece uma visita. Ambiente agradável, nada de grandes multidões e pessoas falando alto, e um atendimento fora de série, para quem gosta de ser extremamente bem tratado. Por apenas 35 pesos por pessoa (US$ 10), entrada, prato principal, sobremesa, vinho e cafezinho. Acredite se quiser! As recomendações: para beber, vinho El Portillo; de entrada, brochette de camarões, com molho de coco, aspargos e folhas de bambu. De prato principal, frango com molho de mel, arroz, chutney de pêssego com uvas brancas. E de sobremesa, espelho de chocolate (fondue), com frutas. Para os que ficaram com água na boca, este paraíso portenho fica na rua Soldado de la Independência 1.417. Telefone para reservas: 4788-3052/8058

NA BOEMIA
Mais eclético, impossível
Clássica e Moderna é um dos bares mais charmosos de Buenos Aires. No local também funciona uma livraria, e às sextas-feiras e sábados, à noite, aquele som ao vivo a que poucos resistem. Geralmente, jazz, mas também costumam tocar um pouquinho de tango. Chão de madeira, paredes de ladrilho, mesas rústicas, comidinha gostosa e barata. Uma tábua de frios para duas pessoas, por exemplo, custa apenas 19 pesos (US$ 5,5). Endereço: Callao 892. Telefone para mais informações: 4812-8707/4813-9517.

DANÇA
Nos passos de Júlio Bocca
Quem vier a Buenos Aires entre os dias 3 e 6 de dezembro terá a chance de ver de perto o famoso bailarino argentino Júlio Bocca, um dos melhores do mundo. Pode ser uma oportunidade única, já que Bocca confessou que deve abandonar o palco dentro de cinco anos, após brilhar nos teatros mais importantes de NY, Londres e Moscou. Ele se apresenta com o Ballet Argentino, criado por ele. No estádio Luna Park. Ingressos de 8 pesos (US$ 2,2) a 45 pesos (US$ 12,8). Tel.: 4311-5100. Endereço: Bouchard 465. .

CONSUMO
Uma expedição para os amantes da moda
Para quem gosta de bater perna, a Avenida Córdoba é o lugar ideal em Buenos Aires. O melhor é começar na esquina de Córdoba e Scalabrini Ortiz, e de lá partir para um dia de compras em pleno coração do bairro de Palermo Viejo. Todas as grifes argentinas estão lá: Caro Cuore (lingerie), Claudia Larreta e Bayres (roupa feminina), uma variedade de lojas de roupa para homens, crianças e adolescentes. Praticamente tudo o que uma pessoa pode encontrar num shopping ao ar livre, a apenas 15 minutos de carro do Centro da cidade. São mais de dez quarteirões de lojas, uma ao lado da outra, com preços e modelitos bem variados. Uma expedição para os amantes da moda.

SERVIÇO
Para um transporte mais seguro
Apesar de ainda preservar, em algumas regiões, um ar de capital européia, Buenos Aires está se transformando, cada vez mais, numa típica capital latino-americana. Por isso, como no resto do continente, o turista preciso ter muito cuidado na hora de pegar um táxi nas ruas da cidade. A seguir, uma lista de empresas de rádio-taxi de confiança, para uma visita agradável e, é claro, segura: Taxi Plus (Tel.: 4863-1000); Lecoc (Tel.: 4963-9391); Premium (Tel.: 4374-6666) e Metro (Ligação gratuita no 0800-444-1-444).

Curta o Beijo na Santa.
Dias 5 e 8 de dezembro no CCBB, dia 6 no SESC Copacabana.
Leia entrevista com o Daniel.
Colado daqui.

terça-feira, 3 de dezembro de 2002

O Diamondback, jornal da Universidade de Maryland, veio hoje com um artigo sobre blogs e outro sobre cafeína.

O Haroldo está cantando as maravilhas do mundo moderno, mais especificamente o Detran ter uma página que funciona. Depois que mudamos pra cá, começamos a prestar atenção no tanto de coisas que funcionam bem no Brasil - e é surpreendente. Alguns exemplos:
- Os sistemas de banco eletrônico no Brasil são muito melhores. Aqui praticamente todas as contas têm que ser pagas através do envio de cheques pelo correio. No nosso banco, se você faz um pagamento eletrônico, o que eles fazem é... mandar um cheque pelo correio! Como resultado, o processo é tão demorado quanto o "normal", com a única diferença de que você economiza 37 cents do selo, isso se o banco não cobra pelo serviço.
- Urnas eletrônicas. Desconfianças à parte, se tivessem urnas eletrônicas por aqui talvez esse retardado não estivesse no poder. Aqui é novidade. Algumas urnas foram testadas na última eleição aqui em Maryland e uma das críticas é que as pessoas não sabem usar.
- Imposto de renda: o imposto brasileiro é muito menos complicado, o programa da Receita funciona e é simples, além de ser grátis (fora o imposto, claro). Aqui há zilhões de formulários, e se você quiser usar algum programa tem que pagar (pelo programa e por envio da declaração pela internet).

Em compensação, o serviço ao consumidor no Brasil não é tão bom, o que não quer dizer que é sempre perfeito por aqui...

domingo, 1 de dezembro de 2002


Quase me esqueço! Hoje é Dia Mundial da Luta contra a AIDS!

E sem informação essa luta é impossível.