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quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Um post que não vai a lugar nenhum

Viver em compasso de espera, tomar inventário de coisas, reler outros novembros. Acompanhar o tempo da cidade como se estivesse em um filme inglês. Fazer as listas infindáveis de fim de ano, tudo o que eu tenho que fazer. Cuidar daquele assunto pra Irina, terminar de ler Tieta, reformular o currículo, arranjar um emprego, fechar este aqui, ir ao médico, arrumar o computador, desligar a luz do outro apartamento, fazer o balanço financeiro, escrever a carta pra Azy, marcar o aniversário, convidar amigos um pouco desencontrados pra sair (tudo bem), ligar pra Denise, terminar de arrumar os livros.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Só a bailarina que não tem (nem a cantora)

Antes de ir para Ouro Preto fui ao Centro Cultural Carioca para ver a cantora Letícia Tuí.  Me dei conta de que quando vejo uma mulher com um vozeirão, sorridente-e-rebolante em cima de um palco, cantando sambas de outros tempos, fico achando que a cantora é como a bailarina da ciranda. Não tem problema com namorado, não tem pereba, não tem problema, é só aquilo ali, comandando o batatal desde sempre. Racionalmente sei que não é assim, mas essa é a minha fantasia de criança, como meninos sonham com caubóis e astronautas eu tenho as cantoras como heroínas.

Em Ouro Preto, no último dia da convenção, veio a banda Tamba Tajá, só de mulheres, com um repertório maravilhoso. Teve argentino sambando no pé e paraguaia achando que era brasileira. Aliás, a percussionista da banda é uma argentina que mora no Brasil há seis anos e já não fala mais espanhol, muito linda também.

Agora dá licença que eu vou ali ao único palco que me aceita - o chuveiro. Aaaaaando meio desligaaaaaadooooo...

sábado, 17 de novembro de 2007

Yo vengo a ofrecer mi corazón

¿Quién dijo que todo está perdido?
yo vengo a ofrecer mi corazón.
tanta sangre que se llevó el río,
yo vengo a ofrecer mi corazón.

No será tan facil, ya sé que pasa.
no será tan simple como pensaba.
como abrir el pecho y sacar el alma...

sábado, 10 de novembro de 2007

Cara na porta

Pois é, aconteceu. Se eu estava precisando de um desentupimento de karma, pode muito bem ter sido isso: dei literalmente com a cara na porta. Os detalhes não interessam muito mas envolvem um dia de trabalho, uma noite de mau humor, uma conexão wireless intermitente e um corredor escuro no fim do qual estava a tal porta fechada que encontrou meu nariz a toda velocidade. O susto e a dor foram um maior que o outro, o nariz latejou por mais uma hora pelo menos. Fora o perigo de ter trocado de personalidade com a porta durante a trombada, fiquei também preocupada em encontrar um significado cósmico para a coisa toda.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Caaaaaardo...

Já tenho várias anotações e observações sobre a palestra que sugeriram no último Barcamp Rio: técnicas de blogagem para conquistar mulher. ("Pegar" é baixaria, assim não se pega nada.) Estão guardadas para ocasião propícia, as notas.

O que estava pensando hoje é que palavras não bastam. Words of love soft and tender won't win her anymore. Palavras só ajudam, principalmente se sem legendas, com big words, sussurradas ao pé do ouvido e com umas sujeirinhas pra temperar.

Mas primordial mesmo é a vontade. Mulher tem que adivinhar a intenção e a vontade, tem que ver fogo nos olhos, senão não funciona. Até Tieta pelo que sei - não garanto, não terminei o livro ainda - só se afeiçoou foi das ganas do sobrinho.

- Não adianta de nada. Nem me esconder nem rezar. Até na reza, penso e vejo.

My two cents.

Terra da garoa

O fim de semana foi bom, foi ótimo. Vi gente que conheço desde sempre e os tais amigos imaginários da internet. Vi a grávida mais linda do mundo cuja barriga ainda é menor do que a minha (a minha não vai dar em nada, é pura falta de vergonha e ginástica). Tive um insight: muitas das coisas que eu queria ter quando crescesse, o que eu imaginava que era ser um adulto cool, eu já tenho. Tenho amigos com elefantes nas paredes coloridas.