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domingo, 3 de junho de 2007

Ela lê no metrô: High Fidelity e Zorro

High Fidelity
Quem escreveu: Nick Hornby
Quando li: em novembro de 2006 (em inglês)
O livro: faz qualquer um parar para pensar nos dez piores términos de namoro das últimas duas décadas, e na arte de fazer fitas misturadas. O estilo de Hornby é engraçado e deprimente na medida exata e suas elocubrações sobre o que a gente pensa sobre os relacionamentos evolui (mas não muito) da adolescência até à beira dos trinta anos. Leitura obrigatória.
O filme: tem o gatinho John Cusack, a dinamarquesa Iben Hjejle, e a Catherine Zeta Jones. Engraçado que no livro Laura (a namorada) é morena, e Charlie (a gostosa) é loira - no filme é o contrário. A interpretação de Jack Black como o amigo maluco é perfeita, mas tanto ele quanto Laura têm mais dimensão no livro. Além disso, é interessante a discussão sobre satisfação e expectativa profissionais de Rob e Laura.

Zorro
Quem escreveu: Isabel Allende
Quando li: em dezembro de 2006 (em espanhol)
O livro: conta as origens do Zorro desde a infância, com doses de realismo fantástico. Tem romance, piratas, capa-e-espada, injustiças e muitas peripécias. Grande parte do livro se passa durante a infância do Zorro, e é a parte mais gostosa da história. Para quem gosta de gênese de heróis, é um prato cheio.
O filme: tem o Antonio Banderas e a Catherine Zeta Jones, além do Anthony Hopkins. Só compartilha o título com o livro, e é anterior em vários anos. A história é diferente, mas também tem um pedacinho de gênese. Faz muito tempo que não vejo, está na hora de rever...

2 comentários:

Anônimo disse...

Não li High Fidelity... mas lembro de ter gostado do filme. Googlei o Hornby e vi q ele é britânico, achava que ele era americano. Ele tb escreveu "about a boy", que foi filme com Hugh Grant.

Há muito tempo atrás o Correio Braziliense fez uma entrevista comigo sobre livros que viraram filme. Foi quando um dos livros do Jorge Amado viraram mini-série da Globo.

Quando posso leio o livro e vejo o filme. Gosto de fazer as comparações depois.

bjs

Anônimo disse...

Sua idéia do livre bate certinho com a minha. Mas acrescento que a visão 'adolescente masculina' dele é perfeita, em todas as nuances.

Isabella, muita gente pensa que ele é americano por causa do filme, e no livro dá pra notar que ele é super britânico. Isso ao meu ver é um grande mérito de quem adaptou o roteiro, pois conseguiu transportar a essência da narrativa sem patinar na diferença regional. Isso ficou muito claro pra mim ao ler o livro e comparar com o filme.