Meus amigos são qualquer coisa...
Vários tocam em banda, um faz intervenções urbanas que viram curta-metragens, outra dá aulas de francês em Nova Iorque, outra trabalha em exposições amplamente noticiadas, outra tem histórias loucas de postos de saúde, outra participa de competições de judô, outro atravessa os States de carro pra ir pra Berkeley. Eles também se desdobram: fazem websites, dão uma de babá, têm blogs, trabalham como jornalista pra cursar psicologia, são voluntários em museus, dão aula de informática, mergulham, namoram, fazem ginástica, vendem coisas, casam-se, mudam-se, fazem performance, têm filhos, viajam, compram toneladas de cds.
Não necessariamente nessa ordem.
Minha cabeça tá ficando pouca pra tanta novidade.
quinta-feira, 28 de agosto de 2003
Brooklyn
A garota durona aqui esteve no Brooklyn. Conferência. Só 45 pessoas, a organização foi um desastre. Não, deixa eu começar do começo.
Viagem de Amtrak, uma moça linda do meu lado, vestida toda tipo feira hippie-BH. Eu pensando: essa aí é da Califórnia. De onde você é? Ela: de muito, muito longe, da América do Sul! Era argentina, e a irmã e o cunhado moram aqui em Baltimore, tomara que nos procurem.
Chego lá, encontro uma amiga de Sion, andamos pra caramba mas eu não vi nada, estávamos tão distraídas na fofoca. Ela pagou jantar pra mim às 5 e só nos despedimos às 9, acho que ela estava morrendo de fome, só me dei conta depois. E até treinou minha apresentação comigo!
Dia seguinte, a conferência. Gostaram da minha apresentação, yes!
No outro dia, terminou cedo, vim pra casa. Meus pés estavam me matando, dei uma de valente, só levei salto alto. Usei o tempo todo a calça que a Beta me ajudou a escolher (obrigada, amiga!).
Por causa das recentes tempestades, minha casa está só com meia fase de luz desde terça à noite. Isso significa que tudo em casa está ligado em extensões que vão dos lugares mais esquisitos aos mais esdrúxulos, fora a extensão que está conectada de uma das nossas tomadas à geladeira dos vizinhos, que não têm luz nenhuma. E banho quente nem falar, fomos à casa dos nossos amigos pra lavar as partes. Ninguém merece.
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sábado, 23 de agosto de 2003
Diálogo de há tempos, com uma amiga muito querida... Ela me diz:
- Ah, sabe quem eu encontrei outro dia*? O Rafael, lembra?
- Ah, ééé... O Rafael! O que virou dele?
- Olha, virou um pedaço de mau caminho!!!
* Tratando-se da pessoa em questão, "outro dia" pode ter sido ontem ou há um ano.
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Será que a mãe dele já descobriu o buraco que o pedal da bateria fez no carpete embaixo da cama?
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sexta-feira, 22 de agosto de 2003
Dá só uma olhadinha na concorrente do Arnold!
Notícia tirada do Clarín e confirmada pelo Washington Post.
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Hoje eu queria me enrolar em palavras, fazer um crochê das frases boas.
Mas não vai dar. Hoje, o embuste sou eu.
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quarta-feira, 20 de agosto de 2003
Shredder.
Papel inteiro de um lado, tirinhas de papel do outro.
Ótimo para: cheques cancelados, recibos de banco, declarações de imposto de renda vencidas, cartas de amor de ex-namorados, correio não solicitado, ou para satisfazer impulsos destrutivos.
Melhor do que rasgar.
Forward vai pra frente, Backward vai pra trás e desengasga os papéis que ficarem entalados, Auto On só funciona quando você coloca papel. Cuidado. É viciante.
Bzzzzzzzz!
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Acho que acabei de publicar o post mais comprido da vida deste blog. Se não tiver saco, não leia. Eu recomendo principalmente à minha mãe, que não leia. Depois você vai ficar com remordimento, mãe, que eu te conheço, vai ficar dizendo "ai, minha filha, tem que perdoar...". Tem nada que perdoar não, mãe, minha experiência de vida assim enquanto-adolescente-revoltada não teria sido a mesma sem esse episódio.
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Falando em reminiscências... Fui me lembrar de uma coisa que pareceu um pesadelo. Minha irmã diz que eu só lembro de coisa ruim, é mentira, eu lembro de tudo. Não queria ser assim não!
Foi num dia quente de janeiro, quente e pegajoso. Eu tinha passado a tarde no Jardim Botânico, com minha blusinha de crochê (meio grossa demais pro calor que tava fazendo), bermuda jeans e uma dessas sandálias de couro da Pele Rara que, a essa altura, tinha todo um ecossistema trazido dos jardins por onde eu tinha passeado. Estava passando na TV New York, New York, eu já não estava dando muita bola porque peguei o filme na metade e a Liza Minelli já estava toda chorosa sei lá por quê.
(Eu avisei, eu lembro de tudo.)
Toca o telefone, meu pai atende. Ele desliga, diz que minha prima sofreu um acidente de carro, feio. Ele é assim, nunca diz que alguém morreu, sempre manda a pessoa pra cima do telhado primeiro. Toca o telefone de novo, ele confirma para a gente o que aconteceu. 23 anos. Minha mãe começa a fazer as malas. Eles vão ao enterro, em Minas, e eu não vou. Eu vou para a casa do meu primo, a um quarteirão de casa. Meu primo é casado, eu vou ficar com a mulher dele (um amor de pessoa) e o irmão dele, meu outro primo. Meu primo Outro é doze anos mais velho do que eu, já tinha morado no Rio e nós éramos super amigos, saíamos sempre juntos. Agora ele estava de visita, mesmo porque tinha namorada no Rio, e estava ficando na casa do irmão e da cunhada. Mas o primeiro primo (isso tá ficando complicado, mas não vejo por que colocar nomes nessa droga de história), o casado, também estava indo no enterro.
Na casa onde eu ia ficar estavam hospedados também um casal de amigos dos meus primos (amigos nossos também), do Espírito Santo. Fiz minha mochila: um pijama, uma calcinha, uma camiseta daquelas que a gente só usa pra andar um quarteirão mesmo. Fui com a roupa que estava. Cheguei lá, a casa estava um freje: as mulheres (a esposa do meu primo e a visita) passando batom pra lá e pra cá, arrumando-se, os homens vestindo-se também. O apê tinha um quarto só, parecia que era um monte de gente. Eu vi o movimento, pensei: ê, beleza, vão sair pra jantar, no problem, eu fico aqui, faço um ovo frito e assisto mais televisão. Óbvio. O que mais eu ia pensar?
Pois pensaram por mim. Cinco minutos antes da hora de sair, vêm com a novidade: Heloisa, a gente vai jantar na casa da Fulana, você vem com a gente! Hein? Como assim???? Fulana era a namorada do meu primo. E eu me sentindo um liiiiixo, matéria decomposta das palmeiras imperiais. Tomo um banho, visto a mesma blusa (éca), a mesma bermuda, e vamos lá. Chega lá está a Fulana arrumada "nas úrtima", como dizem em Sorocaba, com um vestido branco de frente única, curto, uns saltos altíssimos, maquiagem daquelas que você vê que foi feita com toda a boa vontade do mundo, e perfume. A desculpa do jantar é mostrar o novo apartamento. Eu gostava dela à beça. Reconsiderei quando soube o que ia ser servido: bobó de camarão. Ah, não vai dar, Fulana, eu sou alérgica. Toca a providenciar comida pra mim. A única coisa que ela tinha em casa: salsichas viena, as pequenininhas, sabe? Com o arroz. Tenho que ensinar aquela mulher a fazer arroz. Eu estava me sentindo o último dos seres vivos.
Hora de ir pra casa: meu primo (se vocês repararam só sobrou um primo no Rio, tem que ser este) vai levar o pessoal em casa: eu, a cunhada dele, o casal de amigos. Quando estamos na garagem, a Fulana diz na janela do carro: querido, você esqueceu sua carteira lá em cima! E ele: ah, tudo bem, depois eu pego. Eu pensando pô, que legal, que desprendimento das coisas materiais!
O carro parou em frente ao prédio, todo mundo saltou, meu primo continuou ao volante. Não esperem por mim!, disse. Eu quase morri. Eu não sei se estava com mais raiva por ciuminho do meu primo ou pelo machismo vigente na família. Fosse uma prima, seria o fim da picada, seria o escândalo, seria a vergonha. Ele, não: não esperem por mim, a coisa mais natural do mundo. Subimos, pijama, dormir na cama de casal com a minha prima (mulher do meu primo, pô, facilita, né?). Nem sei onde o outro casal passou a noite, acho que foi na casa de outros amigos. Foi uma noite horrível. Não lembro se fazia calor ou se fazia aquele frio-com-barulho de ar-condicionado, bem alimentada eu sei que não estava, dormia mas não conseguia desligar. Sonhava com minha prima, o acidente de carro, ouvia a voz dela. Acordava, ia beber água, via a cama do meu primo arrumada, vazia, ficava furiosa, tentava dormir de novo.
Dia seguinte, acordo, não me lembro onde almoçamos, terá sido no Caneco 70? Sei que a tarde toda passamos lá, eles tomando chopp, eu refrigerante. Meu primo e Fulana reapareceram magicamente. Vários chopps, as histórias foram ficando cada vez mais engraçadas, eu ri muito. No meio da bebedeira, todo mundo repetia: ei, não vai contar nada pro seu pai, hein? Agora é meio tarde, já faz tempo e essas histórias eu esqueci.
Finalmente, já tinha anoitecido, me levaram de volta pra casa. Meus pais tinham chegado, cansadíssimos. Ajudaram nos preparativos lá em Minas, dormiram no carro só por uma hora. Foram dormir direto. Deviam ser o quê? Oito da noite?
Pra piorar tudo caía aquela chuvinha fina que não vai nem vem. Bateu uma depressão louca. Ligo para a amiga número um, ninguém em casa. Amiga número um bê, ninguém em casa. Outra, ninguém em casa. Ligo pra ele. Um amigo. Bonitinho, da minha turma, eu sabia o telefone de cor, ele era gente boa.
- Alô? Oi, tudo bem? Aqui é a Helô, eu tô deprimida...
Começo a contar toda a história acima, mas com raiva e chorando. No final me desculpo: foi mal! Obrigada por me escutar!!! Chorando ainda.
- Heloisa? Vai tomar banho, Heloisa! Amigo é pra isso, pô!
Ele não deve se lembrar. Mas eu lembro.
Alguém aí tem o email dele???
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terça-feira, 19 de agosto de 2003
Ótimo! Minha lista de amigos do "colegial" (eu insisto com essa palavra, adoro, mais bonita que "segundo grau", "científico" e "ensino médio") está rendendo que só. Achei uma colega que mora em NY, para onde estou indo - tcharam! - domingo. Vamos nos ver! E um dos meus amigos (Marcelo) tem um blog, que é coluna no site do Clube do Alto Lapa. Parece maneiríssimo, quando meus orientadores largarem do meu pé, chulé, vou lá conferir.
às 16:11 0 palpites
Mais um artigo com os livros infantis recomendados para cada idade. Está em inglês, mas diz o que cada criança pode apreciar.
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domingo, 17 de agosto de 2003
Finalmente aconteceu. Tinha que acontecer algum dia. Estou sem paciência de trabalhar e de blogar, ao mesmo tempo. Incrível.
Mas não largo o vício de navegar por aí. Tem letra do Legião Urbana no Dudu, coincidindo com coisas que tenho pensado.
Entrei numa lista do pessoal do colégio, 93 e 94, segundo e terceiro "colegial" (eu dizia "colegial" e já era demodé naquela época). Lembrando de coisas e coisas. E pessoas. Um menino da lista (de quem não só eu lembrava, mas tinha o telefone no meu palm ainda) me disse que eu dei "bom dia" pra ele todos os dias que estudamos juntos. Fiquei tão feliz de ser lembrada assim, foi uma das coisas mais doces que ouvi nos últimos tempos. Outro menino me perguntou "você não era aquela que namorava o...", segunda vez que isso me acontece, será que acontece com ele também??? Engraçado que na minha turma nesse colégio todo mundo tocava algum instrumento, pelo menos todos os meninos. Das meninas, tinha uma que cantava muito bonitinho, e tinha eu que tentava, até hoje tenho vergonha só de pensar. Essa que cantava era uma menina muuuuito lindinha, tamanho miniatura, que tinha um agasalho com botões enormes, quando o usava parecia uma boneca. Tem gente faltando na lista, a rigor deveria ser só pra quem estudou lá até a oitava série, eu só entrei depois - estou na lista meio de cara-de-pau. Vai saber! Pode ser que eu abra precedente. Onde estará aquela foto do colégio? Não sei se a tenho aqui ou se está na casa da minha mõe. O pessoal pergunta se meu sobrenome era esse mesmo, o que estou fazendo, essas coisas. Seria legal vê-los no Rio. Não posso perguntar se vai ter festa dos 10 anos de 3o. ano pra não ofender as sensibilidades do povo que só estudou até a 8a. série, mas também, que que tem, esse povo também deve ter terminado ao mesmo tempo que a gente, festa é festa!!!
Devolvemos a scooter porque tem que subir degraus pra chegar em casa, o trambolho pesa 28 kg, eu não conseguiria levantá-lo.
Depois tem os sonhos, tenho sonhado tanto, sempre sonho com pessoas, nunca com bichos. Sonhei com as pessoas do colégio, com minha priminha Ravit (essa foi ótima, tenho que anotar para não esquecer: ela usou um tempo verbal numa redação que a professora ainda não tinha ensinado, tirou nota baixa. Autobiográfico?? Nãã...), com a turma de amigos da Beta, mil coisas.
Ah, mais episódios lembrados do colégio: o culto de adoração ao arbusto, e a musiquinha do McCalango feita especialmente para uma menina que entrou no meio do ano, vinda do Ceará. Eu não lembro a letra toda, vou perguntar aos meninos, mas era a musiquinha do Big Mac, e terminava assim: "calango frito num pão com jerimum!!!" ("cebola e picles num pão com gergelim"). Ela adorou. Anotou na agenda. Lembra das nossas agendas? Eram pré-blogs.
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sábado, 16 de agosto de 2003
A quem interessar possa: meu telefone não fala, não ouve. Sem telefone, não tem internet discada. A televisão também está pifadinha. A luz do banheiro queimou. O pneu do carro passou num prego, mas já consertamos. Tem uma compra que a gente não fez no cartão do banco.
Sal grosso?
às 17:38 0 palpites
sexta-feira, 15 de agosto de 2003
Fica aqui decretado que toda senhora casada tem que ter [pelo menos] uma amiga [e/ou irmã] solteira, só pra ouvir as fofocas. É bom dimais da conta, sô!
às 18:47 0 palpites
Expressões brasileiras e argentinas, todas num balaio só. (Thomaz, cadê você? Ajuda aqui!)
- mais comprido que xingamento de gago (más largo que puteada de tartamudo)
- mais desmantelado que corrida de pato
- mais contente que cachorro com dois rabos (más contento que perro con dos colas)
- mais feliz que pinto no lixo
- mais perdido assustado que cachorro em barco (más perdido asustado que perro en bote)
- mais feio que mudança de pobre
- mais feio que bater em mãe
- mais perdido que cego em tiroteio
- mais feio que bater em mãe em véspera de Natal (esse é feio mesmo!)
- mais enrolado que pirulito em boca de bêbado
- mais por fora que umbigo de vedete
- mais grosso que papel de enrolar prego
- mais velho que o rascunho da bíblia
- mais velho que cagar de cócoras...
Alguém se habilita??
Atualizando: achei este artigo com expressões gaúchas. Algumas são de rolar de rir.
às 17:32 0 palpites
quinta-feira, 14 de agosto de 2003
18 pessoas da minha turma do terceiro ano foram privadas de perceber a mulher genial e superior que eu sou e agora devem estar pensando que eu sou uma estúúúpida!!!
Ah, 19, se eu me incluo.
às 19:06 0 palpites
terça-feira, 12 de agosto de 2003
Hoje eu estava pensando: desde a Carmen, uma menina transparente que eu tirei da porta inventada no meu quarto do Rio, que eu não tenho amigas virtuais tão legais!!!
às 20:26 0 palpites
Dieta kosher: feijoada kosher.
Dieta vegetariana: feijoada de tofu.
Dieta às favas: feijoada do Vinícius.
às 16:25 0 palpites
Será que uma coisa assim é útil ou só serve pra dar trabalho???
Model No:DK24250-3
Model No.: DK24250-3
Material of Body: Alloy
Battery Index:12V12AH*2
Power of Motor: 24V250W
Net Weight: 27KG
Recharge Time: 3-4hours
Distance per Charge: 25Km
Maximum Speed: 20Km/hour
Climbing: 6-10
Carrying Capacity: 120KG
Normal Dimension (cm): 117(L)*63(W)*108(H)
Folded Dimension (cm): 114(L)*63(W)*53(H)
Carton Dimension (cm): 117(L)*33.5(W)*54(H)
Container:136pcs/20 280pcs/40 346pcs/40 HQ
às 16:08 0 palpites
segunda-feira, 11 de agosto de 2003
Lembra do folgado que me pediu pra digitar uma planilha? Pois é. Hoje ele trouxe um amiguinho. A sala de computadores daqui é da Engenharia Ambiental, mas parece que virou festa e todo mundo usa. Mas o que me iNrrita mesmo é o sujeito chegar aqui dentro e a primeira coisa que pergunta:
- Por que está tanto calor aqui dentro?
Que que eu tenho que responder?? Ai, querido, desculpe, quer que eu ligue o ar-condicionado? Quer que eu telefone pro reitor???
às 17:08 0 palpites
sexta-feira, 8 de agosto de 2003
Aquele palhaço (no sentido literal) que me passou uma cantada mora no prédio do outro palhaço (no sentido figurado) que era da minha turma da escola. Coincidência... engraçada!
às 21:18 0 palpites
Minha rimã tá furibunda comigo. Também, quem manda ficar deprê no próprio aniversário? Eu, esquentada, saio matando mesmo.
Lav, escuta a Teca, ou a chefe dela: aniversário é pra comemorar que estamos vivos!
Faça-me o favor! E me perdoa, que até o sumiço da cafeteira a mamãe já me perdoou!
Vou pra casa ver se consigo falar com você.
às 21:16 0 palpites
http://www.asia.cinedie.com/kiki.htm
Pera lá que depois eu escrevo sobre o link!
às 18:43 0 palpites
PS: Essa foto da Lavínia que acabei de postar é recente, viu? Ela é assim de linda, a diva.
às 13:50 0 palpites
Roubar é muito feio, mas eu disfarço e digo que é porque ele voltou...
Vocês acham que eu conseguiria fazer um bolinho mais lindo pra minha rrrimã?
às 13:47 0 palpites
quinta-feira, 7 de agosto de 2003
Quem já leu alguma vez um artigo sobre procura de emprego e conduta para entrevistas, sabe que elas sempre dizem o mesmo:
- Vista-se de acordo com o código da empresa, como se você já trabalhasse lá;
- Domine o jargão da sua área;
- Seja versátil e jamais demonstre insegurança.
Frank Abagnale Jr. é só um bom job hunter, gente!
às 17:45 0 palpites
terça-feira, 5 de agosto de 2003
Elas são neuróticas, histéricas, incoerentes, insaciáveis, malucas, imaturas, compulsivas. E eu continuo completamente viciada...
Acabamos de assistir à quarta temporada (18 episódios em 3 dias) e eu continuo achando que não quero encontrar mulheres tão loucas nem tão cedo. Claro, se não fossem todos os exageros, não haveria a série, mas quem é que agüenta?
Elas bebem demais - mas nesta temporada não deram nenhum vexame.
Elas compram demais - mas pelo menos deram um jeito de admitir isso, quando uma personagem não consegue comprar um apartamento porque gastou 40.000 dólares em sapatos.
Elas nunca estão satisfeitas com homem nenhum - e, pior, fogem de um porque ele não quer compromisso, e rejeitam outro porque ele quer. (Gata Flora: cuando le ponen, grita; cuando le sacan, llora.)
Elas parecem que nunca trabalham - mas acho que desta vez as mostraram em mais situações de trabalho.
Elas não assumem o mundo adulto - mas já começam a falar em filhos, ufa, eu achei que isso não era fashion! (É que elas nunca leram as motherns...)
Elas não saem de seus mundinhos - mas pelo menos aprendem um pouco de português com a Sônia Braga.
Elas vestem carapuças definidas: a descolada, a romântica, a racional, a dadeira - e a maior parte das mulheres é uma mistura disso tudo.
Vendo esta série, I couldn't help but wonder: estarão as mulheres modernas tão perdidas e neuróticas que seus dramas podem ser explorados ad infinitum numa série de tv? E, se sim, será que nós temos problemas tão previsíveis que todo mundo consegue se reconhecer ou reconhecer às amigas?
às 16:50 0 palpites
sexta-feira, 1 de agosto de 2003
Buenos Aires - Janaína Figueiredo
NA CIDADE
Nas ruas, mas de bicicleta
A Bike Tours propõe ao turista conhecer Buenos Aires de uma forma diferente: percorrendo os bairros da capital argentina de bicicleta, para conhecer lugares que de outra forma seriam ignorados. O passeio, que dura quatro horas, inclui paradas em San Telmo, La Boca, na Praça de Maio, na Reserva Ecológica e em muitos outros cantos da cidade. O custo é de US$ 25 por pessoa, e inclui: bicicleta, capacete, assistência médica, uma garrafa de água mineral e uma cadeira para criança, se for necessário. O tour começa, todos os dias, às 9h30m e às 14h, no monumento da Praça San Martin, no Centro de Buenos Aires. Para quem preferir um passeio sem guia turístico, pode alugar uma bicicleta por 24 horas, pagando US$ 10. Nos fins de semana, a Bike Tours organiza passeios nos bairros de Olivos, San Isidro e Tigre. Endereço: Florida 868, 13 andar, “A”. Telefone para reservas: 4311-5199. Home page:
COMPRAS
Loja fashion
No coração do badalado bairro de Palermo Hollywood, espécie de Soho portenho, a Bilbo é uma loja única, que oferece produtos exclusivos de designers argentinos, para homens e mulheres que gostam de fugir da moda universal. Nada de modelitos básicos. Tudo muito fashion: blusas coloridas, saias com cintos divertidos, calças boca-de-sino, bolsas bordadas e brincos super modernos. Na Bilbo tudo é de vanguarda. “Nossos clientes potenciais são homens e mulheres com entre 20 e 40 anos”, explicou Juan Pablo Garófalo, dono da loja. Segundo ele, os turistas precisam conhecer o bairro de Palermo, e não ficar apenas entre a Recoleta e San Telmo. “Palermo é um bairro lindo, que tem muito a oferecer. Além das lojas, os restaurantes são ótimos. Seria muito bom que os turistas saíssem um pouco do roteiro básico de Buenos Aires”, assegura Juan Pablo, que há três anos decidiu apostar na moda fashion. Os preços da Bilbo são bastante acessíveis. Uma calça jeans bordada custa em torno de 120 pesos (US$ 44); uma bolsa de pano 28 pesos (US$ 10); botas femininas a partir de 100 pesos (US$ 38) e blusas de lã por 120 pesos. Tudo numa casa antiga, típica dos bairros de classe média de Buenos Aires. Por tudo isso, a Bilbo merece uma visita. Endereço: Guatemala 5.652. Telefone: 4776-0308.
CURSO
Aulas de tango para novatos
Para quem já assistiu a vários espetáculos de tango e gostaria de aprender os segredos do tradicional ritmo argentino, o Centro Cultural Konex oferece aulas para principiantes, em grupo (dez pesos) ou individuais (50 pesos), com professores que falam várias línguas. Aprender a dançar tango não é nada fácil, mas com um bom professor tudo fica mais simples. As aulas para adultos são de segunda a sexta-feira, das 16h às 20h. Segundas, quartas e sextas-feiras, das 14h30m às 16h, crianças entre 5 e 15 anos não pagam. Endereço: Avenida Córdoba 1.235. Tel.: 4816-0500 (ramal 250). Home page:
RESTAURANTE: Encontrar o restaurante Giulia não é fácil, mas vale a pena tentar chegar lá. Escondido nas redondezas dos parques de Palermo, quase chegando no estádio Monumental, o Giulia é uma boa pedida para jantar num restaurante diferente, longe da tradicional região gastronômica de Porto Madero. Menu variado, bom atendimento e preços razoáveis. Endereço: Mariscal José Antonio Sucre 632. Telefone para reservas: 4780-3603.
TEATRO: “Portenhas” é uma peça bem argentina, com atrizes de alto nível. Todas famosas, algumas estrelas de cinema e TV, como Susu Pecoraro e Betiana Blum. São cinco mulheres, que se reúnem para falar de política, dos direitos femininos, das liberdades e da discriminação, entre outros assuntos. A peça percorre a história argentina, passando por momentos crucias, como a repressão durante a ditadura e a criação das Mães da Praça de Maio. Teatro: Paseo La Plaza, sala Pablo Picasso. Endereço: Corrientes 1660. Telefone: 4370-5350. Quartas, quintas e domingos, às 20:30h. Sextas e sábados, às 20h.
às 13:38 0 palpites