Que droga! Ainda bem que não foi pior.
Lojas da Cobal reabrem após incêndio
RIO - Os cinéfilos que freqüentam a locadora Cavídeo, dona de um dos melhores acervos de filme de arte da cidade e loja mais afetada pelo incêndio que atingiu ontem a Cobal do Humaitá, podem ficar tranqüilos. Assim como os demais estabelecimentos comerciais da Cobal, que voltaram a funcionar no final da tarde desta segunda-feira, a locadora já está com as portas abertas recebendo os clientes em mesa improvisada na porta.
O laudo oficial sobre as causas do incêndio ainda não ficou pronto, mas há evidências de um curto-circuito após o rompimento de um cano d'água em cima da locadora, no segundo andar da Cobal. O local ficou completamente alagado e o proprietário Carlos Vinícius Borges, o Cavi, passou a noite com amigos secando as fitas de vídeo.
Segundo ele, cerca de 100 filmes dos quatro mil componentes do acervo da loja correm o risco de ser inutilizados. O restaurante Galetomania e o Pizzapark, situados embaixo da locadora, também tiveram as cozinhas alagadas, sem maiores prejuízos. O administrador da Cobal, Antônio Cláudio Albuquerque, afirmou que toda a fiação danificada foi trocada e o funcionamento da parte elétrica está restabelecido na Cobal.
Carlos Vinícius, o Cavi, faixa-preta de judô e apaixonado por cinema, figura conhecida na Zona Sul do Rio pela variedade e qualidade de seu acervo, assim como os festivais de cinema que promove na sobreloja da Cobal, comentou de forma bem-humorada o incidente:
- Melhor a água do que o fogo. Perdemos o movimento grande de domingo, mas recuperamos todos os arquivos de nosso computador. Virei a noite enxugando os filmes e praticamente todas as fitas estarão em breve de volta às estantes. Pedro Landim, do Globo On Line
segunda-feira, 22 de abril de 2002
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