Não me condenem por obscura
Mas...
O deus mudança me mostrou o prazo de validade das coisas. Querer por capricho é mau. Interromper o que se gosta por auto-disciplina nunca foi o meu forte.
Dá cá uma garrafa e promete, por favor, que aberta soltará todos os cheiros, diálogos, afagos, barulhos e a cor. Só por um instante. Ben Harper na vitrola, please?
Logun-edé sumiu pros lados da África, bem escondido. Achei agora um canto de Oxum, flagras fáceis da origem do mito.
O meu blog, estas palavras loucas que ninguém vai entender, às vezes me lembra - só eu com a chave das palavras - daquela faísca no escuro.
A ver se os fantasmas voltam para pelo menos dar notícias. A esperança da bruxa é que, na véspera do seu dia, o canto no meio da madrugada possa evocar o fantasma estranhamente querido.
Um comentário:
Maffa, querida!
Esse seu jeitinho obscuro de escrever é um charme.
Love,
Macca.
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