Maffalda mudou de casa! Redirecionando...

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sexta-feira, 28 de janeiro de 2005

Borandá

Vam'borandá que a terra já secou, borandá.

Desculpem, mas não arresisti.

Ói as amiguinhas da Clara.

Ou Isto ou Aquilo

Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo . . .
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.


(Cecília Meireles)

No momento, estou com chuva, luva, nos ares, com o doce, brincando e tranqüila. Me reservo o direito de mudar de idéia a qualquer instante.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2005

sexta-feira, 21 de janeiro de 2005

Pioneering

Pioneira do bom, pioneira do ruim. Tia velha pra quem pedem conselhos...

terça-feira, 18 de janeiro de 2005

segunda-feira, 17 de janeiro de 2005

Vinícius, a fada, saudade e nostalgia

O poeta dizia que uma mulher tem que ter algo de triste.
Alguns homens têm isso também.
Nostalgia se transmite? Contágio na pele?
Saudade não se traduz.
A bruxa Kiki saiu de casa, nunca me vi tanto.
E em outra certa animação, engraçadíssima, a fada dos desejos mágicos é feita de lágrimas. Acaso? I don't think so.

Damn, it hurts!

We only see him and we embrace him like if he were a shadow.

Não é nada, não é nada, mas dói pra caramba, tá?
Antes agora que depois.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2005

Quem vê cara não imagina a bunda.

Postado pelo meu terapeuta das madrugadas longínqüas.
Acertado há quatro meses. U-a-u.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2005

Interlúdio

(Cecília Meireles)


As palavras estão muito ditas
e o mundo muito pensado.
Fico ao teu lado.


Não me digas que há futuro
nem passado.
Deixa o presente - claro muro
sem coisas escritas.


Deixa o presente. Não fales,
Não me expliques o presente,
pois é tudo demasiado.


Em águas de eternamente,
o cometa dos meus males
afunda, desarvorado.


Fico ao teu lado.

Links

O link do Dória ali do lado funciona, pode experimentar.
E coloquei o David e seu "King of Pointland" também.

terça-feira, 11 de janeiro de 2005

segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

Oriki pra Logun-Edé

Um orgulhoso fica infeliz que um outro esteja contente
É difícil fazer um corda com as folhas espinhosas da urtiga
Montado de cavalinho sobre as costas de sua mãe
Ele é sozinho, ele é muito bonito
Até a voz dele é agradável
Não se coloca as mãos sobre o seu peito
Ele tem um peito que atrai as mãos das pessoas

O estrangeiro vai dormir sobre o coqueiro
Homem esbelto
O careca presta atenção à pedra atirada certeiramente
Ele acha duzentas esteiras para dormir na floresta
Acordá-lo bem é o suficiente
Nós somente o vemos e o abraçamos como se ele fosse uma sombra

Somente em Orunmila nós tocamos, mas ele não responde
Ele tem um nome como Soponna
Devedor que faz pouco caso
Devedor que anda rebolando displiscentemente
Ele é um louco que quebra a cerca com a cabeça
Ele bate com seu papo numa árvore Ijebu
Ele quebrou sete papos com o seu papo
A segunda mulher diz ao papo para usar um pente
Um louco que diz que o procurem lá fora na encruzilhada
Aquele que tem orquite e dorme profundamente
Ele é fresco como a folha de odundun
Altivo como o carneiro
Pessoa amável anteontem

Ele carrega um talismã que ele espalha sobre o seu corpo como um preguiçoso
Ele carrega um talismã e briga com o filho do feiticeiro dando socos
Ele veste boas roupas
Com um pedaço de madeira muito pontudo ele fere o olho de um outro
Rápido como aquele que passa atrás de um campo sem agir como um ladrão
Ele destroi a casa de um outro e com o material cobre a sua
Ele tem olhos muito aguçados
Ele acha uma pena de coruja e a prende em sua roupa
Ele é ciumento e anda rebolando displiscentemente
Ele recolhe as ervas atrás
Ele recolhe as ervas atrás

Ele anda rebolando desengonçado para ir ao pátio interior de um outro
A chuva bate na folha de cobrir telhados e faz ruído
Ele mata o malfeitor na casa de um outro
Ele recolhe o corpo na casa e empina o nariz
O preguiçoso está satisfeito entre os passantes
Ele é belo até nos olhos
Homem muito belo

Ele coloca um grande pedaço de carne no molho do chefe
Ele conhece o caminho runsun redenreden
Ele conhece o caminho do campo e não vai lá
Ele está ao lado do dono dos obi e não os compra para comer
O gavião pega o frango com as penas
À noite coisa sagrada, de manhã coisa sagrada
Ele briga com qualquer um e ri estranhamente
Ele tem o hábito de andar como a um bêbado que bebeu
Sessenta contas não podem rodear o pescoço de um papudo
O papudo come no inchaço de sua garganta
Ele quebra o papo do pescoço daquele que o possui
Ele dá rapidamente crianças às mulheres estéreis
Ele guarda seus talismãs numa pequena cabaça
Duas vezes assim coisa sagrada
Rápido como alguém que parte
A proibição do pássaro branco é o pano branco
Ele mexe os braços fantasiosamente
Marido de Ahotomi
Marido de Fegbejoloro
Marido de Onikunoro
Marido de Adapatila
Bem desperto, ele acorda de manhã já com o arco e flecha no pescoço
Como um louco ele se debate para colocar os joelhos no chão, como o carneiro
Marido de Ameri que dá mêdo
Leopardo de pele bonita
Ele expulsa a infelicidade do corpo de alguém que tem infelicidade
Assim ele diz e assim ele faz
Orgulhoso que possui um corpo muito belo.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2005

Dezembro/2003

Se apaixonar:
pode dar errado oitenta vezes;
se der certo uma,
vale a pena.


ou, na tradução da tradução:

That's the thing about falling in love:
it can go wrong eighty times;
if it goes right once,
it's worth it.


Alguém me disse por aí...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2005

Quem vê cara não vê que horas são.





Washington DC
(U.S.A. - District of Columbia)
Rio de Janeiro
(Brazil - Rio de Janeiro)
Jerusalem
(Israel)

terça-feira, 4 de janeiro de 2005

Brigamos um pouco, sim, minha irmã e eu. Vontade de enforcar a criatura. Hoje foi só ela pisar naquela fila, passar pela segurança, e eu desandei a chorar. Entrei numa loja do aeroporto, pra dar um tempinho antes de voltar pra casa, e João Gilberto começou a cantar: "um cantinho um violão...". Quem agüenta?
O resumo da estada dela aqui é uma tirinha do Garfield que saiu há uns dias: