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domingo, 29 de fevereiro de 2004

Sobrevivi aos pistaches e à sexta-feira longa mas boa. E a próxima semana está quase começando...

Mais dicas de Buenos Aires, da Janaína Figueiredo d'O Globo

DANÇA
Tango na Corrientes
Entre os dias 28 de fevereiro e 7 de março, Buenos Aires será, mais do que nunca, a capital mundial do tango. No próximo sábado começa a sexta edição do Festival Buenos Aires Tango, organizado pela secretaria de Cultura da cidade, um dos eventos mais importantes do ano. Durante uma semana, portenhos e turistas terão o privilégio de assistir espetáculos de músicos e dançarinos de prestígio internacional, como as cantoras Adriana Varela, Eladia Blázquez e Maria Graña; os cantores Raúl Lavié e Néstor Marconi; os músicos Luis Salinas e Rubén Juárez; e os dançarinos Mora Godoy e Maximiliano Guerra. Concursos de dança, aulas de tango e, como todos os anos, a tradicional milonga invadem a Avenida Corrientes. No dia 6 de março, dezenas de casais dançarão na mítica avenida de Buenos Aires — aquela que nunca dorme — ao som da Orquestra Típica, do músico Rodolfo Mederos, discípulo consagrado de Astor Piazzolla. O objetivo das autoridades argentinas é atrair cada vez mais turistas estrangeiros. Assim como o Rio oferece o desfile das escolas de samba, Buenos Aires, dizem os argentinos, oferece o festival de tango. O centro de informações fica na própria Corrientes 1.530, 8º andar. Tel.: 374-2829. Na internet: .
TEATRO
Dança também no El Salvador
Já que está prestes a começar a semana do tango em Buenos Aires, vale a pena assistir o espetáculo “Tanguera”, um musical digno da Brodway. Estrelado pela dançarina Mora Godoy, “Tanguera” já é considerado um sucesso internacional. Após arrasar em Buenos Aires, no verão de 2002, o espetáculo foi apresentado na Espanha e até mesmo na China, entre outros países. São 16 dançarinos, incluído o brasileiro Antônio Júnior Cervilla, um dos melhores dançarinos de tango da Argentina. O espetáculo está em cartaz no Teatro El Nacional (Avenida Corrientes 960).
GASTRONOMIA
O México à mesa portenha
O Maria Félix é um dos melhores restaurantes de comida mexicana de Buenos Aires. O menu é variado: tacos de frango, tacos de carne, quesadillas, nachos com guacamole e diferentes tipos de sopas, entre outras delícias. Para beber, a tradicional margarita mexicana é o carro-chefe. Para os que preferem sucos naturais, vale a pena experimentar a especialidade da casa: morango com laranja. Um jantar para duas pessoas custa em torno de 50 pesos. Soldado de la Independencia 1.150 (Belgrano) e Dardo Rocha 1.680 (Martínez).
GRIFE
Elegância local ganha as ruas da capital
A Ayres já virou um must para as argentinas com idade entre 20 e 40 anos. A grife é uma das mais consumidas pelas mulheres do país. Roupas modernas e charmosas. Vestidos, calças, ternos, saias e jeans, tudo de muito bom gosto. A coleção de inverno já está chegando aos shoppings. Para quem visitar Buenos Aires nas próximas duas semanas, as lojas ainda estarão liquidando o que restou da coleção de verão. A Ayres está em lojas sofisticadas nos shoppings Alto Palermo, Paseo Alcorta, Solar de la Abadia, Galerías Pacífico e Unicenter.
CONSUMO
Qualidade e classe nos pés
A Rubén Portela vende sapatos clássicos e elegantes. É uma das lojas mais freqüentadas dos bairros da Recoleta e Belgrano. A qualidade dos produtos é excelente. Os preços são variados, mas em geral nada custa menos de 80 pesos. Os sapatos finos, de couro, são feitos para durarem muitos anos. Em dois endereços: Ayacucho 1.987 (Recoleta) e Antonio J. De Sucre 2.181 (Belgrano).

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2004

Se houver amanhã
Comprei uns 300 g de pistache e comi tudo praticamente sozinha. Já estou sentindo uma pontada bem aqui. Foi bom ter conhecido vocês...


Queria pedir desculpas à Crau, que fez um comentário pra minha tartaruga quando eu já tinha apagado o post e esqueci de publicar. Não sei consertar, mas aí vai o comment dela:
eu nao queria ser perversa *hohoho* mas uma tartaruga c/ a bandeira brasileira no casco? *hohoho* e o rubinhoooooooo!!! *hehehe* ou era pra decifrar um significado mais simbolico e critico? naaah! e o rubinho mesmo!!!
mais bisous,
crau
ps- adoro esse blog e ainda vou lhe pentelhar um bocado. :)

-Crau


Obrigada, Crau, por gostar do blog. A tartaruga, apesar de parecer, não é o Rubinho. É o mascote da Universidade de Maryland fantasiado para o carnaval brasileiro. Mentes pervertidas fizeram insinuações sobre o pescoço dela, então ele foi estrategicamente encurtado. A versão antiga da tartaruga está aqui. Sem comentários, por favor!

Estou rindo sozinha até agora. Eu googlo as pessoas que tentam entrar na lista de brasileiros da qual eu sou moderadora. Achei um dos caras pelo username dele. Ele é estudante de lingüística e tem um blog engraçadíssimo. E eu nem o conheço. Já pensou? Amanhã eu chego na primeira reunião de membros da associação e digo que li o blog dele? Acho que ele teria um troço. Não custa tentar.

Fala sério...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004


Jogo dos sete erros:
1) O lado da minha irmã está ótimo, o meu lado está superexposto;
2) Minha prima é a única com os olhos azuis, apesar de nós termos a mesma probabilidade;
3) Todo mundo está morrendo de frio, exceto eu, que estou de vestido;
4) A minha irmã está loira;
5) Minhas primas são irmãs e não se parecem entre si;
6) Minha irmã e eu não nos parecemos;
7) Somos todas normais e bonitinhas, apesar de a "sabedoria popular" garantir que filhos de primos "não dão certo".

Quem ganhou chocolate de Bruxelas e polpa de manga da Índia?
- Eu ganhei!!!
O chocolate tá com cara de ser maravilhoso e a manga veio com a recomendação de tomar com leite.

Dez tecnologias que se recusam a morrer. E dez que mereciam sumir do mapa. Não concordo com tudo, mas é uma boa lista.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2004

Pedro Dória comenta no que eu já sabia desde que eu provei um desses:

quem tem wonderbra não tem amor próprio.

Tortura é apelido.

É carnaval, é a doce ilusão, é a promessa de vida no seu coração...

O post aí de baixo foi porque um cara deu dois foras seguidos comigo e teve que agüentar a minha cara de "hmpf".
Voltamos à nossa programação normal.

How to impress a Brazilian person
and how NOT to:

Don't:
- mention anything about your last salsa/merengue/rumba/tango class. These rhythms are as exotic in Brazil as they are in the U.S.
- mention anything about your last trip to Peru. Peru must be great, but if you went to South America and didn't visit Brazil that only testifies against you.
- try to speak Spanish. We speak Portuguese. Like in Portugal. But it's diferent. Even so: we DON'T speak Spanish.
- refer to us as Hispanic. There are many definitions of this term, we don't fit to any of them. We are Brazilian, that's our nationality and our culture. Our race is rarely "pure" or well defined, and our culture is equally rich in influences. Don't try to label us, it's very difficult and we will be mad at you.
- try to be funny making insindious comments about Brazilian women's sexuality. Thank you, but no, thanks.

Do:
- memorize a few facts about Brazil to impress us.
- express your appreciation for Bossa Nova, Tropicália, samba.
- say you tried to learn how to dance samba or forró.
- ask about food without mentioning tortillas.
- say you're gonna visit Rio and Salvador soon.
- ask serious, informed questions about Brazil's problems on inequality, race issues or political/economic conjuncture.

sábado, 21 de fevereiro de 2004

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004

Das manias que incomodam:
roer o dedo de nervoso, ao invés da unha, coincidentemente às quintas-feiras.
Pensar que déjà vu é presságio de morte.

E falando em mártir...
Não é que eu não esteja jogando meu tempo fora, estou, sim, caprichosamente como de costume. A diferença é que agora ele me faz falta, esse tanto que eu desperdiço.
E nem estou reclamando muito, afinal, semestre passado foi um desânimo só e tudo o que eu queria era a tal da vontade de trabalhar - eu achei que esse ente estava no rol de Papai Noel e Coelhinho da Páscoa. Agora eu tenho um pouco. E trabalho.
Queria só que o dia tivesse mais horas pra eu poder namorar mais, ligar pra família, escrever todos os emails que eu devo, almoçar e dormir feito gente, chegar em casa numa hora decente.
E a tese, ah, essa é outra história ainda, escrever a tese também vai ser uma coisa. É claro que quando uma pessoa assim largada como eu desanda de fazer coisas os outros estranhos, e a tendência inclusive é os chefes te tratarem bem. Mas there's only so much you can do, não é o meu santo obreiro que vai mudar a personalidade dos outros, e isso me mata.
Vou ter que contar os dias pra isto acabar, e continuar tentando administrar meu tempo, assunto em que eu sou uma negação. E meu blog tá indo pro brejo, já não serve nem de boletim de novidades pros meus pais e irmã, nem de diário adolescente, nem de coisa nenhuma.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2004

Quando o equipamento com que se trabalha é do tipo que se tem que rezar pra ele funcionar e dar bons resultados... o método científico se aplica?

terça-feira, 17 de fevereiro de 2004

Se essa moda pega...
Minha orientadora,
minha ex-roommate e mártir da minha bagunça Celeste,
e minha amiga de fé irmã camarada companheira de aventuras Pat
estão grááávidas.
A Andrea
e minhas primas
já sararam.
Alguém mais aí?
Hein?
Confessem?
Teca? Beta?
Marcia? Carol?
Patricinha? Ana Luiza??
Miroquinhaaaa???

Fiquei pra tia mesmo!!!

PS: Minha irmã que não invente!
PPS: Vou gastar uma forrrrtuna em CDs de canção de ninar, pôxa!

domingo, 15 de fevereiro de 2004

Ontem fomos visitar a Emma, que nasceu dia 10, terça. Não sei quantas vezes na minha vida vi um bebê de 4 dias, mas acho que não foram muitas. E um lindo que nem ela, acho que é a primeira vez. Como pode ser, uma coisa tão pititinha ter tudo tão no lugar, narizinho, boquinha, 10 dedos nas mãos e 10 nos pés? Isso sempre me deixa meio impressionada!
Ah, e tem pulmões bons, também, porque segundo os pais não pára de chorar. Dizem que os bebês choram de 2 a 3 horas por dia, ao todo, e dormem de 17 a 18.
Claro que a Emma ganhou um CD de canções de ninar também, igual a esse aí de baixo (os pais dela, sim, sorriram ao ganhar o presente). Parece que ela gostou das musiquinhas e anda mais tranqüila.
Também demos a ela umas sandalinhas da feira hippie do Rio, mas grandonas porque aqui só vai fazer calor pra valer quando ela tiver uns 6 meses...

Ai, que lindo!
Não foi nada não, gente, eu que tô aqui pelejando com tudo ao mesmo tempo agora, mas pó deixá que vai dar tudo certo.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2004

Não tem preço
Fazer beicinho e ter amigos que perguntam o que foi.

Yesss!
Comprei para minha orientadora (que está gravidíssima em último grau) este CD aqui:

Ela adorou o presente, acho que até sorriu. Quando ouvir vai gostar mesmo, tem umas músicas lindas que são daqueles CDs do Palavra Cantada. Dá pra ouvir
Soneca
Pro Nenê Nanar
Dorme
Sono de Gibi
Carneirinho 1, 2, 3
e outras aqui.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004

Boa de matemática, ruim de pesquisa. Os dados do post abaixo são de 99. Os dados mais novos que achei (imagino que de 02 ou 03) dizem:
1. Chinese (Mandarin) 1,075,000,000
2. English 514,000,000
3. Hindustani 496,000,000
4. Spanish 425,000,000
5. Russian 275,000,000
6. Arabic 256,000,000
7. Bengali 215,000,000
8. Portuguese 194,000,000
9. Malay-Indonesian 176,000,000
10. French 129,000,000
Source: Ethnologue, 13th Edition and other sources.

Agora sim: posso falar com 1.133.000.000 pessoas, e quem fala mandarim só com 1.075.000.000. Quer dizer, nós de cá estamos nos reproduzindo mais rápido que os chinesinhos!!!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004

Línguas! Ethnologue
Português tem 170 milhões de falantes. Espanhol tem 332 milhões, inglês 322 milhões. Juntando tudo, dá... (puxando aqui a calculadora) 824 milhões de pessoas com quem eu posso me comunicar, um pouco menos do que os 885 milhões com quem eu poderia se eu só falasse mandarim.
Uau, estou me sentindo bastante comunicativa. Pena que de vez em quando nem assim dá pra se entender com quem nos cerca!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2004

Fuçando o meu próprio blog, dá pra ver quanta água já passou por baixo desta ponte. E quantas vezes eu me contradisse. Deveria ter uns lembretes pendurados por aqui...

Tudo é relativo mesmo: 9 graus e eu estou achando calor. Mesmo assim, ainda tem neve na rua.

Antes eu perdia as minhas chaves toda hora. Agora não: agora só quando estou atrasada.

domingo, 8 de fevereiro de 2004

O que ha' de bom
22 anos, hoje, de amizade com a Lindona.
Viva o Jardim D.

Porque nem é tão difícil, é matemática pura. Delicadeza soma, preconceito subtrai, autenticidade soma, inconsistência subtrai, amizade soma... A sua conta - vai ser positiva ou negativa??

Eu queria saber até quando as pessoas vão confundir sinceridade com aspereza, autenticidade com grosseria, individualidade com egoísmo. Porque não, eu não agüento muito tempo.
Como dizem minhas amigas, delicadeza é fundamental e eu odeio grosseria.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2004

Uia! Desculpa aí, Anita! É barrigudinhA mesmo!!
Pois a minha avó paterna sempre foi amicíssima da minha mãe. A única bronca que levou a nora foi quando eu tinha 4 anos e cheguei lá com o cabelo curtiiiiiinho que só. Minha avó perguntou pra minha prima que estava brincando comigo: "e de quem é esse menino??". "É a Heloisa, Vó, da Tia Suelly." Ah, pra quê. Dona Totônia deu um xilique, que isso não se faz com um anjinho de Deus.
Só pra te dizer que eu também já tive cabelo curto, e a barriga também continua aqui!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2004

Ói a propaganda!
Disseram que esse restaurante é bom, e eu não tive tempo de conferir:
Bom Dia Maria
Cozinha típica da Amazônia
Rua Elvira Machado, 10 - Botafogo
(21) 2275-6941

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2004

Estou viciada no Arroz de Leite da Anita. A mulher é looooouca, cheia de psicas, dá um gosto que só ler da vida dela. O barrigudinho da foto me recebe sempre e dá até vontade de ver a tal Lampião City.

Melhor não facilitar e ter filhos logo, porque "a quem deus não dá filhos, o diabo dá sobrinhos, alunos ou samambaias".
Essa eu li na Stella, que não é a Teca, é outra.
Perigo.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2004

Vim pra universidade a pé xingando tudo o que vi pela frente.
Tem neve ainda na rua, mas agora que começou a derreter um pouco tem um monte de gelo. E com a chuvinha que está caindo, o gelo fica difícil de ver. Resultado: as calçadas parecem rinques de patinação. Deus me livre de manter as calçadas seguras tal que as pessoas possam andar, só onde passam os carros é que tem que ser bacana, claro.
A situação é ridícula: você está andando, sente que não dá pra passar porque escorrega. Se tiver neve perto, beleza, pisa-se na neve. Senão, tem que olhar em volta e ver se tem algum lugar sem gelo. Às vezes não tem, e você fica ilhado. Aí a solução é dar uns passinhos ridículos de dez centímetros e rezar para não cair (ou para ter uma queda sem muita dor e sem testemunhas).

E neguinho reclama do calor. Não me conformo!!!