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sábado, 15 de maio de 2004

Estou ouvindo Sinatra e Jobim mas é porque eu sou boba, eu tinha mesmo era que estar ouvindo Djavan, Djavan na veia.

Eu não sei,
que será de mim!
Eu não sei
e nada me importa saber
eu só sei,
que havia um mar à vista ali
você passou assim por mim
e eu me perdi.

Meu olhar se mirando em teu olhar
se eu pegar na mão , te beijarei
te beijarei
não consigo mais de vontade de ficar
o que há entre eu e você
é raro
é na falta de ar do teu olhar
que o sufoco crescerá eu sei,
ora se sei!
Não encontro mais nada pra me segurar
tudo poderá acontecer
é claro!

E um cheiro de amor
Empestado no ar a me entorpecer
Quisera viesse do mar e não de você
(...)
Porque seu coração é uma ilha

é um sacrifício dizer um não
em seu ofício de obedecer à paixão
seja como for, sempre se faz por prazer
tudo o que o amor diz
aliás, quem não quer ser feliz?

Não sei julgar o que há em ti
Sentir com precisão
Se é fogo ou água, já desisti

Queimem o que sobrar de mim, espalhem as cinzas em Maceió!

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