O Benigni se safou com Buon giorno principesa! porque todo mundo sabia que o filme acabava em tragédia, sim ou sim.
O Léo Jaime veio com essa de Alô mocinha! e era até simpático, o cara escrevia mesmo na Capricho e as leitoras eram, afinal de contas, mocinhas.
Joey e seu inacreditável how you doin'? sobrevivem na série de tv, com claques ao fundo.
Mas cuidado! Se você está paquerando alguém, mesmo, veja bem, mesmo que ela tenha gostado muuuuuuuuito da primeira vez que você a chamou de mocinha, de princesa, de gatinha, de doce de coco, de Narizinho: não tente fazer uma marca registrada. Dá certo em filme de segunda guerra, dá certo pro roqueiro na Capricho, mas você, meu caro, você não banca. Vai virar o chato de galochas que diz sempre a mesma coisa. E se escrever, então, vai virar motivo de chacota. Vai embrulhar o estômago da Narizinho. Se toque, meu amigo! Um pouco de criatividade...
[Pronto. Exorcizei. Não reclamo mais.]
terça-feira, 16 de setembro de 2003
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